Passamos toda vida fazendo, ouvindo, vendo, sendo o que o mundo nos impõe. Ao chegarmos ao mundo às coisas já estão lá. Com seus conceitos já formados - Isso é uma mesa, aquilo uma cadeira – Pegamos o bonde da vida andando. Cumprimos religiosamente certos paradigmas da sociedade, cultuamos símbolos sem questionar sua existência real, incorporamos ídolos, ícones produtos do mundo de aparência. Adotamos como o belo, pigmentação cutânea branca, íris levemente azulada e pelos dourados como sol, convenientemente imposto pelas mentes manipuladoras. Tudo que somos hoje, já veio pronto. Nossos gostos são induzidos por fatores externos, tão sutis, tão subliminares que apenas nosso subconsciente capta. Somos escravos do tempo, concordamos em seguir uma rotina, incansável, somos como sísifo rolando a pedra da vida, peças substituíveis, parte da engrenagem da vida e o tempo o combustível da máquina e este passa com velocidade imperceptível. Também devemos nos preocupar com o futuro do mundo,