Para que meus inimigos tenham olhos, e nao me vejam
Sigo numa constante transformação;
Crio asas, voo para bem longe totalmente sem noção
Trilho um caminho incerto, escuro e vazio
Trago comigo apenas a esperança de fazer o certo;
Mas o que é o certo? Quem sabe?
As coisas acontecem por acaso numa simples coincidência.
Meus pais deram-me as armas para vencer as batalhas da vida
Mas... Eu não quero lutar, não quero fazer o que é certo aos olhos dos outros
Peço que os inimigos tenham olhos e não me vejam
Cégo estou eu, sem as janelas da alma e desalmado sigo sem nenhuma melodia
Me conforto nas palavras, na compania do medo sigo adiante, sem pudor, sem preconceito
E se algum dia desses você me encontar por aí, e achar que este não é o caminho correto
Olhe para trás... e não tenha medo de recomeçar... tudo outra vez...
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