Mulher : cidadã de segunda classe ?


Por: Anderson Rodrigues
       Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
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Dilma Rousseff eleita primeira presidente do Brasil
O país que elegeu a primeira mulher presidente de sua história ainda tem um longo caminho a percorrer até erradicar a desigualdade entre os gêneros. O Brasil está em 80ª em um ranking de 138 países, pesquisados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e que avaliam a disparidade de oportunidades entre homens e mulheres.
O Machismo está presente em diversas culturas e infelizmente aqui no Brasil não é diferente. Será que a mulher não tem lugar na sociedade? Em tempos de guerra, são  elas que tocam a economia - O que ocorreu foi que em tempos de guerra a escassez é um fato. Com a ida de quase todos os homens para a guerra, a força de trabalho dos países se estingue e com as fábricas vazias e a economia indo ao colapso absoluto, gente passando fome, não é hora de ficar inventando história de diferenças sexuais. A única maneira de resolver a situação era convencer as mulheres a largarem seus afazeres domésticos e a educação das crianças e irem para o trabalho – Isso é um fato irrefutável de nossa história.
As mulheres símbolo do desejo
A Publicidade brasileira é peculiar, para vender bebidas alcoólicas satisfatoriamente, estampam-se duas lindas mulheres seminuas nos comerciais. Essa é a fórmula do sucesso. A mulher é sempre associada ao desejo, sexo, adultério.
Logo, a Santa Igreja deveria assumir a “mea culpa”  ao profanar a imagem feminina e propagar o machismo no mundo inteiro. Ao associar a imagem da mulher ao pecado original, no livro sagrado como, por exemplo, retratado na clássica fábula criacionista de Adão e Eva, na qual a mulher come do fruto proibido e seduz o homem que sucumbe aos encantos femininos e peca.
As religiões tiveram grande influência na cultura machista disseminada por todo o mundo, subjugaram a mulher colocando-as no patamar de subespécie.
As mulheres usam túnicas para esconder seu corpo, para não
seduzir os homens.
Contudo, podemos citar o oriente médio onde lista de horrores já soa, a esta altura, familiar. Meninas proibidas de ir à escola e condenadas ao analfabetismo. Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burcas. Quando o Afeganistão entrou no noticiário por aninhar os terroristas que bombardearam o World Trade Center e o Pentágono, essas cenas de mulheres tratadas como animais voltaram a espantar o Ocidente. Elas viviam em regime de submissão absoluta havia muito tempo, mas a situação ficou ainda pior desde que a milícia Talibã tomou o poder no país, em 1996.
Opinião do Autor
Dep. Estadual Mirian Marroni - PT
Rio Grande do Sul
A mulher sempre foi associada à sedução, ao desejo, ao pecado, a perdição. Isso corroborou ao longo dos séculos para a mistificação e a deturpação da imagem feminina. O Machismo é algo incompatível com a nossa sociedade, mas isso precisa  ficar claro também para as mulheres que se submetem a esse regime masculino. Enquanto eu observo, por exemplo, a Deputada Estadual do Rio Grande do Sul, Mirian Marroni levantar a bandeira em busca dos direitos das mulheres, fazendo um excelente trabalho, em contraponto, existem aquelas mulheres que se rebaixam ao patamar de “cachorras”. É por esse adjetivo que as funkeiras gostam de ser chamadas, rebolando alegremente seus glutes siliconados nos palcos do país e do mundo. Logo, não podemos apenas criticar o ser masculino por frequentemente recorrer ao machismo se a própria mulher não se valoriza.




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